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terça-feira, 22 de maio de 2007

Os políticos corruptos e nós


The Line Up - Patrick Tuttofuoco
Somos tão diferentes daqueles que sempre recriminamos ao lermos o jornal? Ou será só questão de oportunidade?
Você paga aquela cervejinha para o guarda não te multar? Você fura a fila só porque conhece alguém de influência? Procura dar um jeitinho naquilo que tem que ser feito, mas que você simplesmente não deseja fazer? Cola nas provas da escola? Copia o trabalho do amigo dando só uma ajustadinha? Compra produtos piratas? Faz ligação clandestina de TV a cabo ou de energia elétrica?

Alguma assertiva?

Sim? Então aquele recriminado do Planalto é teu melhor representante.

Não? Um bem-vindo aos cidadãos de bem.

2 comentários:

Mariana disse...

OK. Somos todos "corruptos" em algum nível, está na nossa cultura "transgressora" (para usar um termo eufemístico do Gilberto Freyre). Mas, convenhamos, nem se compara...

Robertson Frizero disse...

Compara-se, sim. A fila que se fura é a raiz do milhão que se rouba - ambas as ações são descaso pelo público, pelo outro. O problema é que nós, brasileiros, não conseguimos aplicar a lei para nós mesmos. Compramos CD pirata e só nos colocamos contrários à prática quando a banda em que tocamos tem um álbum copiado à venda no camelô. Pagamos a "cervejinha" do guarda e só nos horrorizamos quando o guarda exige a "cervejinha"... Somos capazes de furar a fila do banco usando a interferência do amigo do amigo, e chiamos quando o outro motorista inventa uma fila dupla bem na nossa frente.

Enquanto não optarmos por um desses caminhos - o de ser um país que respeita as leis ou que as rasga -, continuaremos assistindo à descoberta de um caso novo de corrupção por dia.