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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Nahe

Encontrei-a no carnaval, estava surpreendentemente sozinha. De shortinho de pano um pouco folgado (e blusinha vermelha) como era seu estilo, com seus passos deixada ora mostrar um pouco mais, ora escondia alguns dos objetos do seu desenho. No entanto, a indumentária, de jeito meio amassado, não deixava de dar uma visão erótica de como era seu bumbum, pequeno, firme e redondinho. Ela sempre me deixou louco, e tenho quase certeza de que ela sabia disso. A olhava com desejo e Nahe se esgueirava. Fugia, mas ao mesmo tempo se deixava ser cobiçada. Magra, de cabelos lisos tinha um corpo sem extravagâncias e exageros. Pernas um pouco grossas, peitos médios e barriguinha sem saliências. Voltando à rua, vi-a caminhando meio perdida e estava mesmo. Havia se soltado de um grupo. Agora, estava ali desamparada e esperando o seu caçador. Olhei-a de cima a baixo, meus olhos percorreram-lhe as pernas brancas e acompanhando suas curvas me excitava imaginando-a nua, primeiro ali mesmo, depois numa cama de motel daquelas bem espaçosas. A tela que vinha era ela de bruços deitada, com uma suave marca de biquíni acentuando sua cintura fina, com os cabelos jogados para um lado se apoiando com um dos cotovelos e olhando para trás como que me convidando às lascívias.
Pois bem, fui ao encontro dela, toquei-a primeiro na cintura como que sentindo suas carnes, que tesão. Olhei-a bem nos olhos, como era grande o desejo de beijá-la já naquela hora. Minhas vontades não eram só sexuais, tinham também algo de tê-la, sentir ela e tocar em todo seu corpo. Encostar tudo meu em tudo dela. Coloquei a mão em seu rosto e dei um sonoro oi, puxando para um beijo vendo como seria aceito, visando ora seus olhos, ora seus lábios. A cobiça era enorme, uma boca tão próxima ficava irresistível. Veio novamente à mente Nahe totalmente nua, agora de frente, imaginei seus seios pequenos e brancos com bicos rosados, a penugem dourada em suas coxas e subindo...seu sexo com escassos pêlos em tons castanhos. A representação daquilo, mesmo que ainda não desnuda, me deixou louco. Descontrolei-me com seus lábios tremendo e beije-os primeiro com suavidade depois mais forte e puxei-a contra meu corpo, já reteso, com delicadeza para depois apertar lhe seus peitos e seu quadril aos meus. Foi instantâneo, nossos corpos estavam entregues, agora era questão de pouco tempo para conversarmos e finalmente realizarmos nossos sonhos em uma cama.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Processo de Criação - Rascunho - Versão 1.0 - O dia que virá amanhã nunca mais virá


O dia é hoje, amanhã ainda virá. Seus atos refletirão amanhã e por resto de suas vidas, o ontem ficará dentro do armário atrás do espelho. Essas mesmas ações só serão retiradas se o vento passar e abrir a porta ou se alguém meter o bedelho. Situações de impasse acontecem a todo o momento, daquelas em que nos perguntamos: “o que faço agora?”.
Certa vez, em Barbacena, interior do estado de Minas Gerais, um menino teve em suas mãos um desses estorvos. Tinha ido a uma cachoeira próxima de bicicleta. O local era o mais freqüentado pela garotada da cidade em dias de intenso calor. Foi com Cat seu cãozinho. Lá chegando se aproveitando da imensa ferocidade de seu pequeno vira-latas botou para correr meia dúzia de assustados. Assim poderia aproveitar melhor o curto espaço que a queda d’água disponibilizava. Não era muito simpático, desta forma era visto pela maioria da população da cidade. No entanto se reconhecia que não era um garoto mau, só que tinha alguns problemas.
Algumas horas após a sua chegada, percebeu que um homem próximo a ele começou a se afogar. Jogou-lhe uma corda para que pudesse ser puxado para a beirada. Contudo, antes mesmo que o afogado pudesse alcançar o fio, Cat começou a latir desesperadamente, pois estava sendo puxado por uma estranha correnteza. Imediatamente o menino, sem pensar o porquê daquilo desviou seus olhos e alterou seu resgate dando prioridade ao canino. Esse mais ágil logo pegou os fiapos e se firmou. Carlos puxou-o e o salvou.
Enquanto isso o corpulento homem afundava nas águas barrentas onde todos assistiam atônitos a atitude do rapazote. “Como você foi fazer isso?”, “Deixou de salvar o rapaz para acudir seu cão?”, “Ficou louco, era uma pessoa?”, ouvia o moleque. Aquele fato o atormentou pela vida toda, os olhares por toda Barbacena eram de total reprovação. Depois de se formar na Academia Militar finalmente pode dar vôos mais altos e sumiu da cidade. No entanto, sempre pensava: “fiz aquilo num impulso e nem sequer pensei por um momento na escolha, foi algo natural”.
Muitos anos mais tarde, voltou à cidade e notou que todos os olhavam de forma diferente. Achou que era por causa da farda, mas fazia apenas alguns poucos meses cansado dessa rejeição e após a morte do vira-lata seu pai tinha revelado fato curioso. O cachorro havia feito tudo aquilo de propósito, simulado inclusive um afogamento, pois aquele que havia se afogado de fato era o assassino da irmã de Carlos. Por isso é que existia aquele estranho nome de Cat para um totó , pois significava na verdade C.A.T. (Cãozinho Assassinará Também). O pequeno menino, agora um homem, tinha agido certo e conforme seu instinto, salvou aquele que mais importava.


Obra: Zhang Fazhi

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Achei!


Achado o livro: “Erros Nunca Mais” de Ivo Korytowski, no qual o lexicólogo faz uma coletânea dos principais desacertos encontrados em português e melhor, mostra como se vacinar contra eles.
E como tudo na vida pode ser visto como uma história, o episódio do encontro com o livro não poderia mais interessante. Olhando (e buscando), recostado ao gradil de uma livraria, que faz a divisória entre livros e uma cafeteria, tive uma ajuda providencial. Como sou fraco em brincadeiras tais como: “Onde está Wally?”, fiquei ali por alguns minutos procurando o livro de Ivo, mas nada. Passado algum tempo acabei achando um outro sobre a origem das palavras, ao folheá-lo uma voz feminina me pede: “Você pode pegar aquele ali para mim?”. Uma garota, que estava do outro lado, no Café, pedia um livro que se localizava próximo a mim. Perguntei-lhe então:
- Qual? Esse perto desse azul?
- Não, aquele amarelo.
- Esse! Não acredito, é o livro que eu estava procurando.
- Que coincidência!
- Não é história, procuro esse livro, pois o autor disse que...

http://compare.buscape.com.br/erros-nunca-mais-os-principais-erros-de-portugues-e-como-se-vacinar-contra-eles-korytowski-ivo-9788535228625.html

Vale a pena ver o porquê da minha busca na página 113.