Vento, que toca as asas do meu verso,
Leva em viagem minha poesia,
Para aduzir à sua letra fria
A emoção em que me faço imerso...
Se ela tiver tristeza ou alegria,
Não lhe dês significado diverso;
Mostra contudo a todo o universo
Quão diferente seja cada dia...
Pois sempre acharás em meus sonetos,
Da minha alma, o real conteúdo,
Seja saudade, amor ou amargura...
Transmite, então, a realidade pura,
Sem o retoque vão e inseguro,
Das duas quadras e mais dois tercetos.
Mario Roberto Guimarães
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Vento
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2 comentários:
Só para reforçar a poesia é de autoria de Mario Roberto Guimarães.
O quadro é: U.S.S. "Kearsarge" off Boulogne-Fishing Boat Coming in before the Wind -1864 de Edouard Manet.
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