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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Recebi!

Recebi folhas enumeradas e preenchidas de alma. Criações do coração. Frutos do esforço e da perseverança que só os nobres têm.
Primeiro dos sonhos a realizar. De um caráter ímpar e uma mente multidisciplinar. Cabeça de cálculos, mas fundamentada na emoção. Do deslizar os dedos pela tela ainda virgem, branca e desejosa de boas histórias. Criador das fabulosas idéias e poesias.
Recebi, li e gostei.

Abraços do amigo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Tragédia no Metrô do Rio de Janeiro

Eram seis horas, hora do rush e o metrô estava cheio, digo apinhado. As pessoas se espremiam, acotovelavam. Os mais sortudos estavam sentados ou encostados nas paredes, os demais sofriam a cada parada brusca ou movimento mais sacolejante. Alguns passavam em suas faces, o sofrimento, mas a maioria encarava de modo normal, cotidiano, quase como acordar e abrir os olhos – era parte da rotina e da luta do dia-a-dia. Suor, respirações ofegantes, o encostar-se a outro ser “desagradante”.
Fazer o quê se aquele era o melhor transporte? Carro? Quê carro? Ônibus? Inda pior. A pé, impraticável. O movimento às vezes dava sono e embalava os "cansados da batina".

De repente, acelerou. Muito correu. Assim. Assim como nunca tinha se visto. Estranho. Todos se entreolharam, atônitos, sem conseguir dizer nada. Criaram um clima de normalidade no anormal – porque as pessoas fazem isso? – Numa situação quase blasé tudo continuou até que a luz diminuiu, então as pessoas imediatamente voltaram do transe, mulheres soltaram gritinhos e homens começaram a bater nas paredes, algo de esquisito estava acontecendo. E o movimento dos vagões aumentava, a estação que seria a próxima parada, passou quase que num flash, uns dois ou três segundos quando deveria demorar uns vinte.

Num novo relance, as portas se abriram, pessoas caíram nos trilhos. Ouviam-se os gritos, morriam queimados em instantes. O terror tomou conta de todos, se debruçavam sobre as cadeiras, se apoiavam um tudo que podiam. Puxavam os mais fracos usando-os como escudos de proteção. Era cada um por sua conta e vida. Uma luta angustiante. Os olhos das pessoas mostravam pavor, de seres humanos viraram criaturas, lutando pela sobrevivência. E seguia desgovernado o trem, nova estação passava, agora, deserta. Estávamos à mercê. Sentíamos que todos tinham ido embora e que algo de muito grave estava acontecendo, as máquinas não obedeciam, os celulares estavam loucos, quando tinham sinais emitiam chiados que deixavam qualquer conversa incompreensível. Era 10 de janeiro de 2009 a real data da virada do milênio e o mundo estava acabando. Quando finalmente acordei. Ô pesadelo monstruoso. Pior, 10 de janeiro ainda não chegou.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Rádio e a Comunicação

Havia sete pessoas naquela casa. Era uma família moderna. Certo dia uma visita ligou o rádio e sintonizou numa estação que só tocava música clássica. Ninguém no lugar gostava desse tipo de sonoridade. Aquele lar se tornou mais calmo, sereno e inteligente. Todos tinham vergonha de desligar ou mudar para outra música. Os sete ignoravam totalmente quem teria ligado e colocado aquele som, mas nenhum se pronunciava. Era um veículo de comunicação a toda e uma casa sem o mínimo de troca.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ponto de Natal

.
Mais um ponto.
Contar mais um ponto. Um ponto a favor.
A favor da solidariedade. Em favor da paz. Contra a pobreza.
Em benefício do bem estar.
Para melhorar a vida. Aliviar os sofrimentos. Ajudar o amor.

.
Ponto de Natal.
O melhor ponto de Natal para um melhor conto de Natal.
Dentro de cada coração.
.
Ponto.

terça-feira, 8 de julho de 2008

United Colors

Maria, menina doce, mas bravia. Em tons claros de pele se pronunciava. Nos pretos se vestia. Em minha mão adormecia.
Cintilava nos raios do dia. Aqui e ali em peito batia. Do roxo não gostava. Da morte ela o achava.
Criaturinha pequena e roliça. Do alto da janela pensava. O velho apartamento já soluçava. Até nas portas, as quebradiças.
Nos olhares brilhantes. O coração fervia e a pele. Carinho e desejo nele.Vinham dos corpos fumegantes.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Depoimento

Fê,

em sua pele me pego em devaneios, deslizo minhas mãos pelas penugens das coxas para devagarinho teu sexo encontrar. Molhada, trôpega, tremendo em prazeres sinto seu corpo num toque meu. Arrepios dos pêlos das pontas dos dedos meus provocados. Assinto com o meu membro que rispidamente se endurece num contato com suas leves e pequeninas mãos. Me junto a você e de vontades nos conduzimos. Num ritmo lento e depois frenético e bem entoado. Penetro-te e seus olhos primeiro se reviram, depois se fecham para melhor sentir. Acendem dois brilhos verdes e os admiro e morro em êxtase e amor!

L.

domingo, 4 de maio de 2008

Resenha - A Revolução Alemã – Mitos e Versões, Daniel Aarão Reis Filho

Capítulos

Introdução a uma derrota
Os assaltos ao céu
Uma revolução traída?
Capitalismo e classe operária na Alemanha
Adeus à classe operária?

Introdução

O estudo sobre as revoluções sempre mereceram destaque. Em especial as lutas socialistas, que têm ao longo de muitos anos recebido atenção mais que redobrada. A revolução alemã segue um pouco desse rito, ou seria mito? A busca pelas explicações aos acontecimentos ocorridos na Alemanha no período de 1913 até 1923 é abrangido nesse pequeno ensaio, que mostra os meandros dos fatos, as tentativas das mudanças e os resultados de cada movimento bem sucedido ou não. Nesta obra, Daniel Aarão mostra o que vem por trás das conflagrações, com destaque aos operários que tanto mostraram sua força – ou busca por ela – nas diversas situações em que se encontraram. Dentro do âmbito e da época escolhida pelo autor, há uma clara separação entre menores períodos: antes da Primeira Grande Guerra, durante ela e logo após. Perfazendo assim uma análise mais completa e inteligível dos desencadeamentos históricos ocorridos na Alemanha no início do século XX.
Aarão vem em sua introdução mostrando de maneira clara quais as vertentes estudadas e quais seus possíveis desenlaces. Primeiro lembra que as versões podem ser diferentes conforme quem a conta, no caso, separa a dos vencedores da dos vencidos, esses normalmente sem voz ativa nos livros. Nessa mostra o historiador dá uma perfeita sintonia com a realidade dos atos, causas e conseqüências de cada passo abordado. Ao longo do livreto, Daniel Aarão elucubra sobre as possibilidades e principalmente enumera e explica cada uma das ações e o porquê de cada desfecho nas inúmeras tentativas de modificação do panorama alemão por parte do operariado, em modo precípuo.
Em cada um dos capítulos, os escritos nos mostram as vertentes e as faculdades das experiências vividas com as revoltas populares e operárias seguidas entre 1918 e 1923. No decorrer dos demais ensejos, o envolvimento político toma pauta e o entendimento das inserções do proletariado é estudado. Ao final, há uma reavaliação de tudo o que foi feito e é proposta uma reflexão acerca de todo o movimento como um todo. Ao que se sucedeu é tirada uma chamada de Rosa Luxemburgo, no mínimo profética: “esta história (de derrotas) leva irresistivelmente, passo a passo, à vitória final”, tal como Che Guevara levantou: cada derrota como um trampolim de vitórias.
O certo é que o cerne de toda a questão encontra-se muito mais abrangido e determinado ao final do livro com as diversas explicações dos fatos, bem como as razões e os focos incumbidos pelos revolucionários, com seus erros e até alguns acertos, não de curto prazo, mas que se sucederam após as décadas envolvidas.

Os assaltos ao Céu

Aqui, foi feita apenas uma pequena introdução para se entender, se visualizar todo o campo, os alicerces das diversas alterações dentro da república.
A compreensão do livro não ficaria prejudicada se este tomo fosse levado apenas como apêndice, já que faz somente um apanhado geral sem se importar com qualquer minúcia como será visto mais adiante. É uma situada diante do cenário internacional, é o máximo que se abrange nestas poucas páginas. Há uma apresentação de dados e algumas correlações com as conseqüências, mas sem entrar no âmago das questões. Esse capítulo é superficial se comparado aos demais e pode considerado apenas com uma introdução ou um levantamento inicial de informações, algo como uma fase de aquecimento.

Uma revolução traída?

Uma das vertentes e explicações para a sucessão de “desastres” nos levantes alemães é a hipótese de traição ou traições. Mas, os fatos podem apontar para outras possibilidades, como talvez uma singularidade nos procedimentos dos partidos socialistas. O SPD, de base social operária, por exemplo, é emblemático. Junto ao KPD, o partido majoritário em termos de proletários trouxe algumas visões diferentes das comumente pensadas. O SPD como postura sofreu desligamento da oposição durante o ano de 1918. No entanto, o assunto é mais complexo e trás à tona diversas idéias em linha com algumas iniciativas, tais como o apoio incondicional ao exército durante a guerra e a composição burguesa em novembro de 1918. Caminho esse que teve o intuito de uma institucionalização da república social burguesa com representatividade na Assembléia Constituinte. Destarte, a saber e questionar: será que os soldados e operários desejavam uma revolução socialista, ou o partido se posicionou corretamente?
Aliás, as maiores questões levantadas no decorrer do livro são os diversos posicionamentos e a forma como são dadas as direções e coordenações dos movimentos que de fato não se apresentou como concatenada em amplitude nacional. Se limitando muito mais em movimentos localizados e isolados sem um aparato e força mais concretas em termos completos e sem envolvimentos de todo o país.
Dos movimentos mais significativos relatados nesse capítulo, estão a aliança deliberada do SPD contra comunistas, radicais de esquerda e anarquistas. No entanto, mesmo com a aparente traição à classe operária através dessas ações, vale lembrar que em nenhum momento elas assim se declararam. É mister também a razão é por se tratarem de caminhos seguidos, e de maneira isolada, de caráter vanguardista e principalmente de conteúdo radical. Como ainda por cima, mesmo diante de todas as visões propostas o que se viu de fato foi que o SPD manteve-se com base operária por todo o tempo e mais: sempre esteve presente nas movimentações de cunho e expressão social. O que mais fundamenta o posicionamento do SPD é a percepção de que o maior alicerce é a seguinte prerrogativa: “O discurso da traição não encontra apoio substancial. Na verdade, os operários alemães eram os mais organizados, instruídos e formados politicamente em todo o mundo”.

Capitalismo e classe operária na Alemanha

A introdução do capitalismo na Alemanha é de fundamental importância para a busca pelos reconhecimentos das relações causa-efeito em todo o cenário envolvido. A evolução do capitalismo toma forma na Alemanha desde 1882, tendo seus maiores e incontestes dados a suportar a afirmação de um super crescimento já em 1913. Dados inúmeros são mostrados ao longo de trechos do livro, mas o que mais reafirma é que nesse período o país assumiria a liderança na segunda revolução industrial.
A proliferação industrial se deu por toda essa terra germânica de maneira quase ou bem próxima do que poderíamos chamar de uniforme. Visto que mesmo cidades de menor importância e de tamanho menor, a julgar pela população de cada uma, tiveram também igual ou similar desenvolvimento industrial. A ressaltar como alguma das exceções, temos a agricultura, mesmo diminuída, e os camponeses como núcleos de resistência conservadora ao avanço do capitalismo. Durante a Primeira Guerra Mundial, as necessidades aceleraram o crescimento dos vários setores industriais, em particular os que proveram os alicerces à campanha de guerra. Ele deu passos enormes em direção ao crescimento com a ajuda das coordenações de produção. Cabe, no entanto dizer que apesar da grande força em torno da indústria, os operários não se fizeram valer de melhorias, com manifestações de greves em 1915 e 1916. E assim se sucederam muitas outras cada vez com maior amplitude, mas isso não representou aumento de poder das classes proletariadas.
A partir da revolução de 1918 e da Constituição de Weimar, agosto de 1919, o cenário político tornou-se substancial com o desaparecimento dos regimes monárquicos, sufrágio universal para parlamentares e presidência da república se firmando. Efeitos colaterais foram sentidos pela Grande Guerra, entre eles o governo assumindo o que restou diante dos ideais megalomaníacos exercidos pelos donos da guerra. Nesse período o que restou da classe operária em termos políticos se faz declarar: ela fora incapaz de trazer à tona, alternativas ao poder fundado no capitalismo e se desenhou como um fracasso como classe social.

Adeus à classe operária? (Conclusão)

A dependência fundamentada nos meios de produção fez com que a classe operária se mostrasse incapaz de tornar a idéia socialista forte o suficiente para influenciar ou participar efetivamente no governo. Segundo Pannekoek: “Os operários haviam restabelecido com as próprias mãos a ordem social dominante e o teriam feito porque totalmente submetidos ao modo de pensar burguês”.
Um das diretrizes para explicar as derrotas da classe operária e o natural desalento com a situação é a falta de capacidade demonstrada pela classe ao deixar de aproveitar as brechas abertas no sistema dominante.
Destarte, tanto os operários quanto os soldados ganharam o reconhecimento de suas reivindicações em 1919 por ocasião da Constituição de Weimar: sufrágio universal, liberdade de organização, jornada de trabalho de oito horas, convenções coletivas, a própria instituição da república, comitês de fábrica e o princípio de socialização em alguns setores, tais como o das minas de carvão.
Desfeitos os mitos sobre a classe operária e a revolução alemã, conclui-se que diante de os movimentos realizados ao longo dos anos de 1913 até 1923 e períodos próximos, que apesar de parecer uma sucessão de fracassos, seu tom na verdade é o da busca pelos acertos nos rumos da Alemanha. Não que o que tenha ocorrido após estes anos tenha sido o mais correto, mas o de poder mais definitivo ou menos tênue nos destinos do país.

quinta-feira, 27 de março de 2008

No meu caminho

Fê, se no meu caminho encontro-te é sinal de felicidade.
E nos pequenos detalhes me apercebo do amor.
Olho-te profundamente e o verde está lá.
O mesmo que me aproximou dos olhares teus.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Fê - VII


Menina brilha e reluz, preciosa alegria d'alma, felicidade que me conduz!

Com-prazer


Tens a graça do amor

A riqueza dos sorrisos

A alegria da alegria

No que mais eu podia?

 

Tornar permanente?

Para sempre feliz!

Busquei, já fiz

Sim, está imanente

 

Na verdade, se escondia

Tristezas de não viver

Antes, pouco a se ver

Agora é todo dia

 

Junto, vontade incontida

Dos prazeres e carinho

Mais e mais entretida

Também nua, amorzinho!


Na Sala


Fez-se o amor num instante

Longarinas rascantes

no mar revolto

Tomo, e absolto

 

Foi-se chegando, tomando

espaço, se firmando

Repentinamente lá estava

Coração em punho ocultava

 

Sons Meireles, oitava

Violinos se escutava

Alma se abria

Momento se repartia

 

Vestido e fantasia

Amor, dedicação

Tudo nela queria

Veio meu furacão


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Passear pelo teu corpo

Na camisola de cetim
Tem muito prazer e,
Sensações sem fim.
Como é bom te ter.

Nas rendas e também,
Até na calça jeans,
Quantas loucuras têm
Em ti de cor marfim

Na flor no teu cabelo,
Linda a combinar com
Os verdes olhos em tom.
Trato-te com desvelo.

E volto aos cabelos
Com a enorme mão
Que tanto nos fez elos,
Somos um só coração.

E continuo na linha,
Das coxas e do sexo.
Toda bem feitinha,
Sinto-te num amplexo.

Rosto perfeito, das maçãs.
Admiro e me emociono,
Quão bonita e traciono
Para perto, num afã.

Dos pés subo até o ventre,
Onde buscamos baby son.
E me olha para que adentre
Com meu corpo em ti, sã.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Onde o carinho e o desejo se encontram

Desde o primeiro instante que te avistei gostei do seu sorriso. Cativante e alegre adentrou pelo portão que eu mesmo fiz questão de abrir.
Recepcionei-te com igual largo sorriso.
Estava atrasada, mas com um brilho.
Começamos a conversar, nos conhecíamos ou não, mas o que importava, estávamos ali um diante do outro.
Entreolhamos-nos, quase que num prenúncio. Conversamos um pouco, tiramos mal tiradas fotos e rimos um pouco. O clima de reencontro nos aproximava. Sem amores, libertos, trocávamos papos sem compromisso.
Saímos do ambiente que nos levou ao encontro. Fomos a um bar, pedimos um chopp para soltar um pouco. Sem interesses primeiros e sem malícia fomos adiante por vários assuntos. Ficamos ali por seis horas e pareciam só quinze minutos!
Peguei sua mão, existia um amor, da infância meu e nascendo naquele instante em você. Seu corpo estremeceu, eu gostei do toque nas pequeninas mãos e queria repetir.
Foi o momento do início, do encontro entre carinhos e desejos, enfim chegávamos ao amor por tantas vezes procurado ao longo de nossas vidas!

sábado, 12 de janeiro de 2008

Ao fim

O concreto o jogava ao mar
O espremia para sempre
As algas escorregavam
O forte era fraco agora

As ondas o batiam
De madeira se parecia
Nas cores do céu
Tremulava ao som do vento

Criava emoções, vivia
Sua história ali presente
Em suores e sangue
Trabalho e esforço

Seguia seu rumo
Parecia à deriva
O comando acima estava

Olhava para relva ao longe
As árvores lhe pareciam mais distantes
Chorava, pelos lados escorria

Fechava os olhos para sentir melhor
Só queria ser feliz
O que havia de mal nisso?

E seguia o barquinho
Lá no horizonte
Bonito e simpático
Como ele nem sabia

Da areia, alguém o amava muito
E o observava sempre no alvorecer do dia

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

O segundo suspiro

Criado, vivido, morto, fatigado

Na solidão, rondando a noite

Sem esperanças, ali acabado

Longe, a custas de açoite

 

Chegou o segundo Sol

Apagou as angústias, temor

Encobriu a tristeza bemol

De tons e sem sabor

 

Sem peles a tocar

E a quem suspirar

Perdido no quarto

Morto, da vida farto

 

De brisas a romaria

Felicidades nas fazendas

Primeiro de noite, rendas

A se estender ao dia

 

Finda a procura, Fê

Agraciado em colégio

Em galerias do CCBB

Eis o maior sortilégio