Eu toco delicadamente o pequeno livro amarelado de poesias.
Que foi escolhido e me dado pelo meu amado!
Deslizo lentamente meu olhar entre as páginas que folheio.
Paro! Fixo um poema marcado, às vezes até sublinhado!
Sinto o movimento do sorriso a se formar em meus lábios.
Outrora docementes beijados!
Leio, interpreto e reflito os pensamentos...
Transportando-o para mim nesse momento!
Vagarosamente e com muito cuidado.
Fecho-o como quem fecha um baú de preciosidades.
Trago-o ao peito, abraço-o!
E me envolvo em devaneios...
Ela
sábado, 7 de julho de 2007
O Livreto
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2 comentários:
Que bela imagem a dos amantes que se comunicam por meio de um livro de poemas...
Eu e minha esposa já nos demos muitos livros, mas teu texto fez-me recordar de outras experiências, de momentos em que tive nas mãos livros que foram sublinhados ou comentados por outros leitores antes de mim, leitores anônimos com quem compartilhei aquelas leituras...
Por essas sensações que tão bem descreves em teu texto é que me recuso a acreditar que o livro irá sucumbir um dia.
Frizero amigo, curioso, mas o texto é realmente o que parece. Não é meu, é dEla, a minha parte está no sublinhar. Portanto, o crédito é da minha amada: Ela. Por isso é que gosto tanto dEla!
Abraços.
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