Minha amada batia à porta. Levemente suado eu já estava sem camisa. Pedi que aguardasse um tempo para me decidir se iria ou não colocar algo. Abri a porta e a vi recostada à soleira da porta com um sorriso cheio de amores. Abraçamos-nos e ficamos nos beijando e nos desejando por alguns minutos. Aos poucos, com o calor do amplexo, gotículas se formavam às suas costas. A saudade era tanta que não dera tempo de sequer tirar o casaco ou de retirar a bolsa que continuava dependurada em seus ombros. E vinham mais beijos suaves, fortes, ternos e também sacanas. Mordiscadas nos lábios e possessão de línguas. Em pouco tempo, já nos sentíamos mais felizes por causa do nosso encontro. Mágico como sempre. Alegre, feliz e cheio de prazeres. Deleites da carne, do íntimo, do amor que sentimos um pelo outro. O que queríamos era estar juntos. Custosas são as ocasiões de nos reaver. Na maioria das vezes se concretizava em nossos planos. Então, era agora mais uma rara vez.
Saí um pouco do transe. E ao me deparar com a porta ainda aberta, puxei-a pela chave e a fechei. Não queria compartilhar com mais ninguém aquele momento. Ao mesmo tempo em que ainda a envolvia com um dos braços, rodei a chave, finalmente tranquei a porta. Depois lhe tirei a bolsa dos braços, comentei qualquer coisa sobre minha saudade e sobre os suores às suas costas. Ela me disse: “Eu te adoro”. Talvez seja a frase que eu mais tenho escutado dela durante essas poucas semanas. Dias esses em que nos encontramos, fazemos amor, conversamos, bebemos, jantamos, almoçamos, vamos ao cinema ou caminhamos juntos pela cidade. Puxei-a pelo corpo suavemente mais para dentro do quarto. Depositei sua bolsa na penteadeira e pedi que tirasse o casaco. Estávamos absortos um no outro.
Empurrei-a na cama. Pediu-me que fechasse a greta que ainda havia por entre as cortinas do quarto. Fechei. Voltei-me para ela. Linda, estava debruçada na cama. Tirei rapidamente seus sapatos e os meus. Mergulhei por cima dela, enchia-a de beijos e rocei meu corpo e meu sexo em suas coxas ainda vestidas pela surrada calça jeans. Levantei um instante, abri-lhe a calça e ela levantou as pernas me ajudando para que eu a despisse para que a deixasse de calcinha. Tirei minha calça, estava agora só de roupas íntimas, mas logo decidi tirá-la também. Aquela visão dela deitada sorrindo apenas de calcinha e blusinha já me tirava do sério. Fui despindo-a com calma e muito desejo. A cada momento eu a olhava, e percebia a satisfação daquele momento em seus olhos. Finalmente a despi completamente. A hora de tirar a calcinha sempre foi um momento especial para mim. É o momento da entrega, do desvendar o mundo da mulher. Do segredo mais íntimo, de perceber a vontade de estar comigo e de sentir o desejo de ter-me por inteiro. Valorizo muito esse instante, olho atentamente para os pêlos pubianos, e para o desenho do ventre. É especial. E estar com ela é sempre especial. Já totalmente excitado toquei-a tentando perceber se ela já estava excitada e preparada tal qual eu me encontrava. Levemente molhada, sua vulva ansiava por ser penetrada. Puxei-a mais para cima da cama, pois ainda estávamos muito na beirada. A quis com tudo, fui brando, mas forte, penetrei-a e a vi sentindo meu sexo explorando sua vagina. Ela já se contorcia, fechava os olhos, eu chegava ao seu fundo. Sua face mostrava que um misto de dor e prazer se misturavam naquele momento. Às vezes ela espremia os olhos demonstrando que eu a tocava profundamente. Mas, apesar dessa mostra de toque mais intenso ela gostava, pois estava completamente preenchida.
Ficamos algum tempo nos beijando e nos movimentando durante o ato. A virei e a puxei agora ela vinha por cima. Em movimentos ritmados ela ia e seguia se roçando e sendo penetrada. Eu enrijecia a barriga e as pernas para lhe proporcionar mais prazer. Facilitava que seu clitóris pudesse se roçagar em mim. Às vezes ela parava, mas eu a puxava querendo-a mais. Em pouco tempo ela estava a berrar demonstrando seu prazer naquele “exercício”. Suas expressões faciais mostravam-na em êxtase, seus braços descontrolados me enfiavam as unhas nos meus. Estava mais solta do que de hábito e isso me excitava demais, seus gritos de prazer eram mais intensos e altos. Eu adoro isso. Meu sexo estava rijo e cada vez mais inchado por causa do que o momento me proporcionava. Ela já estava quase gozando e começou a parar com seus movimentos, mas em contrapartida eu não a deixava que fizesse isso, puxava-a com força pela cintura. Trazia-a de modo a se esfregar em meu corpo. Ela vinha... E... finalmente gozou. Mas, não satisfeito a explorei mais, continuei sozinho em penetrações e fricções. Uma de suas pernas se afrouxava, mas eu a continha com o joelho, queria-a ainda mais. Veio então o segundo gozo. Ela pedia que parasse. Seus urros de prazer já eram descontrolados, muito mais altos do que de costume e se superavam com o tempo. Seus cabelos estavam consumidos pelo suor. Sua barriga, encharcada. Seus seios tesos. As pernas ainda vacilavam querendo se desdobrar de forma a se deitar completamente por cima de mim. Mas, em meio jeito insaciável de lhe dar prazer eu não o permitia. Ela já estava cansada, ofegante, com o coração palpitando. Puxei-lhe mais algumas vezes em ritmados deslocamentos. Veio o terceiro gozo. Ela desabou por cima de mim. Não havia mais o que pudesse ser feito. Em êxtase pedia-me que a abraçasse. Seu coração pululava, eu sentia seus batimentos descompassados com seu corpo inteiro colado ao meu. A satisfação me veio ao rosto. Eu estava feliz. Fizera-a mulher. A da minha vida, ela tinha novamente muito prazer. Se eu pudesse a teria sempre assim, desgovernada em prazeres e loucos momentos de êxtase e tesão. Amo e sempre lhe darei prazer.
domingo, 1 de julho de 2007
Erótico?
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