sábado, 3 de dezembro de 2011
O sentido - primeira versão
Sempre nos teus olhos olharei
Nas minhas visões de amor neles estão contidos
Que tardam de dor nas pupilas dilatadas
Que venham me mostrar a felicidade
Vejo em tudo em você
Que ressabia na tristeza
Que fugudios estão ciliares
Se abrem e fecham, vida e morte
Percebem a luz e escondem a solidão
Dos brilhos é possível em sua ausência
Num piscar que emolduram o sentimento
De que já não se pode mais ver
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Perdida em algum lugar do passado
Aos poucos vai se lembrando das coisas
Das que me fazem
Das que desfazem
Daquelas boas e das ruins
Ainda as guardo dentro de mim, no íntimo
E se sente mesmo que à distância
Parece que estou ali
Tudo é captado numa simples vírgula
Mas, acho que nem precisa dela
Vem pelo ar
É telepático
Vem da energia que se propaga
Basta
Um pensamento
Um sentimento
Até outro dia?
E esse alcance se faz presente
Nem sempre se faz
Passado
Futuro
Muda
Ora saltitante, ora fugaz
Faz escrever para identificar
Faz?
Como ir
E não ir
Complexo, mas simples poderia ser
Curtos-circuitos
Sentimentais
Cerebrais?
Mas, o que é importante?
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
O Sentido da Vida
Necessito de você no meu mundo
Necessito de ver você feliz!
Necessito, pois te amo
De amor verdadeiro
E ver seus olhos brilhando não há nada que se iguale
De sentir meu coração palpitando e trêmulo
Não há que se pareça
Da angústia e do amor
De sentir muito e também ser sentido
De estar no mesmo sentido
Pois, te sentir é muito bom (é além dos próprios sentidos)
Contigo é completo
É sintonia de corações, de corpos e de alma
Você está no meu mundo e eu no seu
Pois nosso mundo é esse
Dos sentimentos e dos sentidos
Intensos e descomedidos
Lindos e felizes
É para isso que estamos aqui
É por isso que sentimos o que sentimos
É por isso que é incomensurável e inexplicável
Necessito de ver você feliz!
Necessito, pois te amo
De amor verdadeiro
E ver seus olhos brilhando não há nada que se iguale
De sentir meu coração palpitando e trêmulo
Não há que se pareça
Da angústia e do amor
De sentir muito e também ser sentido
De estar no mesmo sentido
Pois, te sentir é muito bom (é além dos próprios sentidos)
Contigo é completo
É sintonia de corações, de corpos e de alma
Você está no meu mundo e eu no seu
Pois nosso mundo é esse
Dos sentimentos e dos sentidos
Intensos e descomedidos
Lindos e felizes
É para isso que estamos aqui
É por isso que sentimos o que sentimos
É por isso que é incomensurável e inexplicável
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
UPPs e a verdade dos números

Não que se seja contra as instalações das UPPs mas a verdade dos números nos mostra uma realidade muito diferente do que o senso comum indica. As UPPs de alguma forma trazem suas benesses: são as UPPs sociais – talvez um dos grandes agregados – a sensação de tranqüilidade, que não pode ser desprezada pela importante influência psicológica, a aproximação da comunidade e principalmente a redução dos conflitos armados no interior das comunidades.
No entanto, um dos principais apelos que é a pacificação – que vem no nome da iniciativa – não está tão assentada assim. Comparando-se dados sobre as principais incidências criminais ou simplesmente ocorrências coletadas do ISP (Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro) entre as áreas que contam com UPP e as que não contam, o que se tem de fato é que a efetividade das Unidades não é das mais animadoras, basta dizer que das 39 ocorrências listadas em apenas 22 – ou seja um pouco mais que a metade – houve uma diminuição dessas incidências maior em locais onde há UPP do que em lugares que não as têm.
Alguns dados são até alarmantes, em locais – todo o entorno - onde há pelo menos UPP, houve um aumento de 92% de estupros comparando-se dados de setembro de 2009 e setembro de 2010, o que a priori não encontra justificativa plausível para tal fato. Outras variações, nos lugares de abrangência das UPPs, que devem ser consideradas são os aumentos de 49% das ocorrências de extorsão, +40% nas incidências de ameaças (vítimas), +34% de roubo de carga, +19% de lesão corporal dolosa, +10% em estelionato, +8% em roubo em coletivo, +6% em lesão corporal dolosa e até aumento de 22% no cumprimento de mandado de prisão que presuntivamente pode, neste último caso, ser até um dado positivo (ou não?).
Mas, pode-se notar que em sua maioria as variações das incidências nas áreas com UPPs foram para bem, com diminuições entre boas, razoáveis e estabilidade. O problema maior é quando se comparam estes padrões indicadores com as mesmas ocorrências em locais onde não há UPP. Exemplos são vários: homicídio doloso, com UPP: -5%, sem UPP: -24%; roubo de aparelho celular, com UPP: -10%, sem UPP: -23%; furto de veículos, com UPP: -12%, sem UPP: -18% e prisões, com UPP: -1%, sem UPP: -13%. Ou seja, as UPPs em si não tem feito tanta diferença nas diminuição ou não da criminalidade.
O que vem se tentar mostrar nesse alerta não é a idéia de que as UPPs são ruins ou de que elas não cumpram seu papel de melhoria na qualidade de vida da sociedade, mas que é ainda pode ser cedo para se avaliar que elas são a solução, como vem se apregoando. Podem sim ser, no entanto além de ser prematuro, não sugerem – através dos números – que seja a única e mortal arma contra os crimes no nosso estado.
Fotos: Karina Junqueira
Gráficos:
Gráfico Estupro:
Gráfico Homicídio Doloso:
Estatísticas:
Dados sobre as Ocorrências: "Com UPP" e "Sem UPP"

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