O concreto o jogava ao mar
O espremia para sempre
As algas escorregavam
O forte era fraco agora
As ondas o batiam
De madeira se parecia
Nas cores do céu
Tremulava ao som do vento
Criava emoções, vivia
Sua história ali presente
Em suores e sangue
Trabalho e esforço
Seguia seu rumo
Parecia à deriva
O comando acima estava
Olhava para relva ao longe
As árvores lhe pareciam mais distantes
Chorava, pelos lados escorria
Fechava os olhos para sentir melhor
Só queria ser feliz
O que havia de mal nisso?
E seguia o barquinho
Lá no horizonte
Bonito e simpático
Como ele nem sabia
Da areia, alguém o amava muito
E o observava sempre no alvorecer do dia
Um comentário:
vim desejar feliz 2008, que seja cheio de literatura e vida!
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