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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Pureza

Quando te vejo entre os lençóis, o primeiro sentimento que vem é a ternura. Olho para teus cabelos e os acaricio. Sinto a energia ao tocar.

Fico absorto. Querendo o teu ser. Sentir tuas emoções. Transmitir amor.

Nas pernas deslizo minhas mãos. Subindo. Nas costas a cintura e o arrepiar do teu corpo. Mexendo contigo, um requebrar e um sorriso se mostram. Aquecem.

Pelas coxas vai caminhando meu olhar, percorre. Vai profundo o desejo. O tesão. Em ti vou me encostar. Sentes minha pele febril, se acomoda, encaixa.

Nas curvas que presencio a tua nudez, percebo a beleza da mulher que um dia vi menina. Nas rendas o charme da garota que seduz e chama para o amor. Mulher. Vontades. Menina. Carinho. Proteção. Mulher. Bem-querer!

Pureza.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Caminhos

Sentada nesta pedra eu estudo
Os caminhos que percorri
Percebo no meio de tudo
O último que eu escolhi

Já não tenho na lembrança
Quantas vezes me fez sorrir
Nos seus olhos há esperança
De um novo caminho seguir

Livre voa o meu sentir
Preso ao seu corpo viril
Não consigo mais mentir
Meu corpo delator é febril

Quantas vezes na demanda
Você, eu lhe fiz feliz?
No coração ninguém manda
Nós estamos por um triz!

O fim para nós não importa
O querer se faz presente
E junta estarei até morta
Amando-lhe eternamente

Ela
Quando te vejo entre os lençóis, o primeiro sentimento que vem é a ternura. Olho para teus cabelos e os acaricio. Sinto a energia de tocar.
Fico absorto. Querendo o teu ser. Captar tuas emoções. Transmitir amor.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Fábulas?

Nas curvas da estrada passo suavemente, passeio. Caminho com as mãos pelo mapa. Folhas espalhadas pelo chão. Sinais de romance no ar. O sonho está rondando. Os meses se passaram, mas o que houve aumentou. Fazer e fazer.

Semeando o livro, os contos vão se sucedendo, fatos, lugares marcantes. Está tudo na memória. Mais sentimentos se acumulam, o que há é incontrolável.

Os olhos brilham, as mentes se abrem, o pensamento voa e lá estão as lembranças. Boas recordações guardadas e reavivadas a cada instante. Fortes como sempre. Parecem se mexer, retransmitem, novamente.



Há o que há. Inconteste. Dentro do peito a menina segura firmemente o músculo a pulsar.

Quer e sabe que quer, mas resiste. A carruagem se aproxima, o conto de fadas é atual. O vestido é lindo, verde. Traz consigo organza. Também é inconteste a beleza da jovem. Olhos fulgurantes, flamejam tudo em volta.

Fica ali a admirar a paisagem dos dois morros e baía a emendar com o belo Sol a raiar. A paisagem está quase completa, falta ela conhecer a árvore que um dia morta, voltou a florescer. Fruto da força mais forte que existe no universo: o sentimento sincero do...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

23 horas

Quando for 23 horas em ponto
E por acaso fechares teus olhos
Surgirá uma luz lilás
Enxergarás no interior minha imagem
Verás o meu rosto e o meu sorriso

E se te agradares desta visão e imagem
E permaneceres com teus olhos fechados
Os meus olhos dentro dos teus olhos
Faiscarão como as estrelas cheios de amor

E neste incrível prisma passarás a sentir
Sendo 23 horas em ponto
Sentirás o toque de nossas mãos
Amigas e companheiras - ÚNICAS!

O calor dos nossos corpos
Que se buscam e se encontram
O cheiro perfumado de nossas peles
E as gotículas dos suores misturados

E ainda de olhos fechados às 23 horas
O doce e possessivo sabor dos nossos beijos
E se por acaso nesta hora em ponto
E tu com teus olhos fechados estiveres

Saberás que todo este êxtase
Estará sendo emanado por mim
Que pontualmente fecharei os meus olhos
E mentalizarei as mais lindas preces pra ti.

E se assim nos acontecer
De fecharmos nossos olhos
Às 23 horas em ponto
Não estaremos sós.

Ela
Do nada surgiu o Homem
Nada de brilhos ou brios

Surgiu singelamente
Verdadeiro presente

Estava tão distraído
Sem perceber o ocorrido

Entre encantos e magias
Estava na fantasia

Olhos se cruzam
Almas se vêem

Corpos em arrepios
Alertam aos desafios

Coincidências?
Fatalidade?

Apenas à Natureza
Com toda sua beleza

Ela

Amor infinito

Qual a menina passeia
Navego sem ficar mareado
Do barco me granjeia
Alegre, me sinto amado

Ela vem por aí, vagueia
Mesmo no trabalho duro
O amor sempre semeia
Aqui e agora, no futuro

E até de noite exaurido
Remexo de lado e doutro
Sou sempre seu marido

Na cama me sinto outro
Aclimatado em pernas
De felicidades eternas

domingo, 7 de outubro de 2007

Scraps

Fez-se o amor num instante
Longarinas rascantes
no mar revolto
Tomo, e absolto

Foi-se chegando, tomando
espaço, se firmando
Repentinamente lá estava
Coração em punho ocultava

Sons Meireles, oitava
Violinos se escutava
Alma se abria
Momento se repartia

Vestido e fantasia
Amor, dedicação
Tudo nela queria
Veio meu furacão
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Uma poesia se aclama
Vêm de todos a quem ama
Busca no ser um sentimento
Forte e terno momento

Se acomoda no peito
Na intrépida Fortaleza
É largo amor, sem estreito
Na mais interior beleza
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Oh! Bálsamo encantado dos suores seus
Embala meus sonhos, me alivia
Nos corações a entrevia
Dos amores de Julietas e Romeus
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Encontro-te
Abraço-te, te elevo
as perninhas balançam no ar
O beijo vem forte e profundo
de saudades
Os lábios se expandem
A felicidade toma conta
Está nos rostos
Igual ao do “porta-retrato”
Os olhos brilham de Amor
Os corações apertadinhos da manhã
Mudam o compasso
Tocam ao som dos violinos
Depois vêm os tambores e
as guitarras estridentes
Para ao final voltar ao piano
Da ternura.
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Te quero muito mulher
Com todas as forças te quero
Compartilhar todos os momentos, te quero

Apertar-te, te quero
Abraçar-te, te quero
Beijar-te, te quero

Olhar-te, te quero

É muito bom ser amado por você.
E retribuir com o que há de melhor em mim,
meu amor.
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Entre suas pernas me entrego
No céu áureos coruscantes
Vejo estrela Vega mesmo cego
Sinto suas mãos e boca devorantes
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A busca do poeta

Em frente à mesa
O poeta em busca
Da rima, ele arranja
Não mais o ofusca

A palavra vem, sai
Some, é fugidia
Mas, não se esvai
Ela já está ali

Olha para ela
A sente, percebe
Nota sua aura
“Voa” pirabebe!
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Sonhos na Noite à Meia Luz

Se olvidas ó meu amor
Do reluzente esplendor
No que mais acreditas
Senão no meu amor?

Fundas o terço no peito
Paras no parapeito
Na janela acendes
Aqui me estendes

Na cama paro, olha
Pernas nuas e toalha
Dobra do joelho
Aqui em vermelho

Vem gata, me arranha
Lábios e me abocanha
Puxa uma cigarrilha
Pecado e panturilha
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Quando o Sol raiar
O seu brilho será mais intenso
E as raparigas se ofuscarão
As barcaças passearão
No Rio Tejo

O Minho estará aceso
Numa explosão de alegrias
As gurias te olharão
Como uma rainha
Que és e sempre serás
No meu coração
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Agora

Quero te inundar de beijos
Sentir teu corpo
Abraçá-lo e sentir te junto a mim
Num abraço apertado perder a noção de tempo
Puxar os sentimentos mais fugidios para dentro do meu ser
Captar as boas vibrações vindas dos céus
Transmitir a ternura dos deuses
Passar o que há de melhor no mundo para você
Poder no amor te dar a alegria mais completa
Fazer-te a mais feliz das criaturas
Tudo e agora!
E sempre!
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