quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Sorriso
A beleza está no sorriso
Belo e cativante
Que mostra a perfeição do momento e
Ao mesmo tempo o estado de espírito
Livre e alegre
Liberto
Aberto
Sem mistérios a esconder
De felicidade
Sem medo
Na mente tudo o que se passa
E no rosto seu reflexo
Do interior
Da alma
Momentos
Daqueles que guardamos para sempre em nossa memória
Que jamais nos esquecemos
Fechadinho num envelope
Lacrado dentro do coração
Momento único em si
Que desejamos que sempre se repita
De anjo
De beleza inigualável
Obra: Roy Lichtenstein
Música e você
Sempre acreditei que as pessoas são um pouco do que gostam
Assim como se diz: “você é o que você que come”
Penso da mesma forma para a música
O ritmo e a melodia, às vezes até a letra, mas fundamentalmente a melodia
Tem músicas que mesmo sem a letra já nos transportam um sentimento
Tristes, alegres, fortes, ritmadas, nas batidas, nas vozes e estamos tomados pela música
Inexplicável
Mexe com a gente, sem tem uma história passada então, faz nos recordar
Mas, ela ali sozinha sem ligação com nada, nem letra já é parte da gente
Às vezes o entoar, o cantarolar nos atinge e por um momento estamos em outro mundo
Somos aquilo que ouvimos
Às vezes vibrantes
Às vezes pensando
Às vezes macambúzios
Às vezes agitados
Mas sempre cheios de sentimento
A música nos transforma
Se estivermos tristes somos capazes de mudar o astral em minutos
As nossas preferidas indicam o que somos diante de cada situação de cada...
Se forte, pode mostrar o quanto temos de força dentro de nós
Se calminha, o quanto somos pensativos
Enfim a intensidade de cada música leva consigo a nossa intensidade.
Obra: Manfred Menz
sábado, 7 de novembro de 2009
Rio
Cingi-se o largo rio sob um céu de lua
Sob a planta a galera que...
Navego
Navego
Nos lados, folhas escuras assombram
A claridão está no reflexo que me acompanha
Angústia pelo que fica para trás
E o que está por vir?
Triste é a vida
Num lampejo e tudo se vai
Mas, continuo a navegar
Em meu mundinho
Só percebendo às margens
Rio
Rio
E choro
Quadro: obra de Charles Baker (Sunset by the Lake)
Descoisas
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Políticos x Ratos
Muito se compara político com rato. Parece uma injustiça. Aos ratos! Os roedores vivem pelas ruas catando comida hora aqui hora ali. Estão sempre em lugares onde não há luxo só lixo. São perseguidos por toda sorte e por bichos, inclusive os homens sejam bons ou maus. Permanecem por anos em masmorras e prisões, sem ao menos merecerem. Os políticos são outros bichos.
Políticos são vermes, desprezíveis. Apoderam-se do dinheiro alheio como larvas que se infiltram nos corpos. De malemolência como suas constituições, helmintos. Com suas conversas moles enganam o povo e tomam conta do poder, da carne.
Políticos são parasitas, pouco trabalham e muito se aproveitam de seu hospedeiro, digo hospedeira, a viúva, causando danos às vezes irreparáveis. Vivem às nossas custas, são preguiçosos, faltam até com o dever mínimo de comparecer às sessões ordinárias. Ordinários. Obtém seu alimento ao fim do mês e ainda tentam sugar mais e mais nos seus interstícios.
São eles bactérias, vindos desde que o mundo é mundo, criaturas vagantes e pré-históricas. Por qualquer lugar ou tempo que se fale de algo terrível sempre se lembrará de uma, ops, dum. Profissão mais antiga que não se compare. Engravatados de vida livre e viagens (com as benditas passagens). Ser unicelular que vive com um único objetivo se dar bem, tirar vantagens.
Talvez sejam como vírus, contaminam. Mesmo os colarinhos brancos que um dia foram bem intencionados, não tardam a se bandear para a vigarice. Pequenos, em caráter, infeccionam a todos com seu pus. Destroem, corrompem e até criam cópias – filhos, netos – de si mesmos. Contagiosos se multiplicam e tomam conta do sistema.
Vermes, parasitas, bactérias, vírus, políticos. Porque todos aqueles ainda são melhores.
Site O Repórter
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