Maria, menina doce, mas bravia. Em tons claros de pele se pronunciava. Nos pretos se vestia. Em minha mão adormecia.
Cintilava nos raios do dia. Aqui e ali em peito batia. Do roxo não gostava. Da morte ela o achava.
Criaturinha pequena e roliça. Do alto da janela pensava. O velho apartamento já soluçava. Até nas portas, as quebradiças.
Nos olhares brilhantes. O coração fervia e a pele. Carinho e desejo nele.Vinham dos corpos fumegantes.